“Fomos inteiros, até um dia nos estilhaçarmos em mil. Hoje somos as memórias que guardamos desses dias, dessas gargalhadas, dessas carícias, desses poemas ditos ao desbarato. Hoje somos a saudade. Somos essa noção concreta do que um dia foi abstracto. Será para sempre, um dia pensei contigo. E será para sempre o momento do teu sorriso quando te dizia que te amava. Será para sempre a arritmia que sentia quando me sorrias embriagada de amor. Serás para sempre, até um dia. Serás para sempre enquanto te procurar no meu telemóvel, nas minhas roupas e por toda a parte. Serás para sempre enquanto acreditar. Serás para sempre nesta saudade.”